“Não pergunte o que o partido pode fazer por você, mas o que você pode fazer pelo partido”
ACILINO RIBEIRO – Secretário Nacional do Movimento Popular – MPS\PSB
A Direção Nacional do Movimento Popular Socialista, por maioria de seus membros após ouvir a Comissão Executiva Nacional, o Conselho Nacional de Secretários Estaduais, a Coordenação Nacional dos Núcleos de Base e tendo sido ratificado a decisão destes pela Plenária Nacional do MPS, formado pelos órgãos de deliberação antes citados, afirma:
Diante das especulações de que está em gestação em setores do PSB, não alinhados com suas posições históricas, movimentações para impedir o partido de tomar uma posição quanto a eleição presidencial, preferindo a cômoda “posição” da neutralidade, e impedir o apoio a uma das duas candidaturas viáveis no momento e que melhor representam a maioria do partido, que seria uma escolha democrática entre o PT ou o PDT, representadas pelas candidaturas de LULA e CIRO, levamos ao conhecimento de nossa militância, após uma análise profunda dos fatos a seguinte posição deliberada e aprovada por sua maioria:
01. Apoio total e irrestrito a posição do Presidente Nacional do PSB, Carlos Siqueira, reafirmando o que disse ao declarar que: “O País está em uma crise política, social e econômica sem precedentes. Aí nós vamos dizer que estamos neutros? Que partido é esse? Eu não reconheceria o PSB se ficasse neutro. Isso não seria PSB, mas uma casa de interesses pessoais”. Assim, não podemos ficar neutro, pois a crise que se instalaria seria dentro do próprio partido. E seria uma crise profunda, de identidade. E mais que isso. Uma crise moral. De falta de responsabilidade para quem se dispõe a dizer que é socialista. E socialista tem lado. A pátria e o povo. E nossa militância além disso tem outra qualidade. Coragem. De ir ás ruas e as redes defender suas posições, imbuída do propósito de tornar o PSB o maior partido de massa desse país, e a alternativa que o Brasil precisa nesse momento histórico.
02. Respeitando as diversas considerações e o debate democrático que se dá, o que deve ser feito até sua exaustão política, reafirmamos nossa posição de apoio a uma candidatura presidencial de esquerda, não necessariamente do PSB, mas de caráter progressista, que defenda nossas propostas, e que se manifeste na defesa do interesse nacional, do Estado Democrático de Direito, na manutenção das conquistas sociais e econômicas dos últimos 13 anos e contra o golpe institucional – midiático – jurídico – policial implementado em 2016 e que se tornou uma ditadura terrorista a serviço do imperialismo e das forças mais reacionárias e fascistas infiltradas nas instituições nacionais em nosso país.
03. Entendemos que ficar neutro é compactuar com a omissão política, com o servilismo humano, com o imperialismo globalizante e os interesses pessoais e mesquinhos de quem não toma posição partidária e apenas defende interesses meramente eleitoreiros.
04. Entendemos que neste momento crucial da história política do Brasil o PSB não pode se omitir de tomar uma posição. Razão pela qual fomos o primeiro segmento social a defender a candidatura própria. Porém, diante de toda história que já se conhece e que culminou com a não apresentação desta, passamos a defender uma candidatura da esquerda, que una o campo progressista e construa uma Frente Partidária de Esquerda, Ampla e de Unidade Popular, mesmo que não seja filiada ao PSB, mas que venha a unir a esquerda e o Brasil. E nos ajude a eleger uma bancada significativa de parlamentares federais e estaduais que sejam a base de apoio aos nossos governadores, os quais defendemos também se construa uma alternativa política para acordos republicanos e participativos, que os conduza a vitória em seus estados e possam bem continuarem o trabalho político e o desenvolvimento de ações como já o fazem os governadores atuais do partido os quais prestamos nosso total apoio para articularem suas reeleições, considerando serem estes as referências que temos para o fortalecimento de nosso partido e um futuro promissor do PSB.
05. Desta forma e diante da miséria, da fome, da violência, da corrupção, do entreguísmo e do terrorismo que se implantou no Brasil pós golpe, reafirmamos nossa posição contra essa pretensa, cômoda e prejudicial “neutralidade”, que somente permitirá negociações no varejo e de interesses localizados, sem se respeitar o Estatuto do partido como um todo, onde diz que o PARTIDO deve conduzir com transparência as negociações políticas e não através de grupos ou setores em defesa de interesses próprios. Apoiar a “neutralidade” ou apresentar “candidatura própria ou laranja” conforme denunciou a própria imprensa neste momento do jogo eleitoral é negar a história de luta na construção do socialismo e de tudo que construíram Miguel Arraes e Eduardo Campos e tantos outros companheiros que merecem nosso respeito e admiração.
06. Neste momento, seja o escolhido o candidato do PT ou PDT, será com ambos ou com um dos dois que devemos caminhar no primeiro e no segundo turno para derrotar o nazi-fascismo em ascensão no país sob a proteção dos setores entreguistas, antinacionais e midiáticos do país. LULA e CIRO representam hoje a esmagadora maioria de simpatizantes do PSB, e a hegemonia da esquerda, e o MPS se soma a essa posição para juntos, com um ou com outro, ou com ambos, no primeiro e\ou no segundo turno, reconstruímos o Brasil e trazer o PSB de volta ao polo histórico do qual se afastou, retornou e agora querem lhe desviar. Mas não deixaremos passar.
07. Assim conclamamos toda militância do MPS, dos demais segmentos sociais e do PSB como um todo, as forças suprapartidárias aliadas do Movimento Popular Socialista, a defender a posição política adotada pelo presidente nacional do partido, Carlos Siqueira e a maioria dos membros do partido em todo o Brasil, como nossos governadores que tomaram uma posição e escolheram um lado, de apoio a uma candidatura presidencial, demonstrando compromisso partidário e assim merecendo nosso respeito, por isso pedimos a todos que compareçam dia 05 de agosto a Brasília e divulguem esse documento em seus municípios na defesa de uma candidatura presidencial.
08. Seja Lula ou Ciro. Ou mesmo Manuela ou Boulos, o que queremos é uma POSIÇÃO. Neutralidade é omissão. E o MPS está à vontade para votar e apoiar essa deliberação.
Em Brasília – DF 31 de julho de 2018.
ACILINO RIBEIRO – Secretário Nacional
Movimento Popular Socialista p\Direção Nacional do MPS \ PSB
Por uma candidatura presidencial.
Com PT ou PDT: Venceremos.
O que queremos é uma posição. Neutralidade é omissão.
Por um PSB de Quadros e de Massa. E um MPS, nas ruas e nas redes.
Construir o Poder Popular. Implantar a Democracia Direta. O Povo Vencerá.